Mas, o que é uma Senhora?
Senhora é um título Sagrado muito antigo, datando
de aproximadamente 10 mil anos. No princípio foi alcançado apenas por algumas
Deusas e Semi Divindades - dos mais diversos panteões:
DEUSAS COM O TÍTULO DE SENHORA
- Iansã – Deusa Africana - Senhora dos Ventos
- Moiras – Senhoras
do Destino (semi Divindade). São consideradas Fadas, elementais.
- Perséfone – Deusa
Grega -Senhora do Submundo
- Morrigan – Deusa
Celta -Senhora dos Corvos de Batalha
- Atena – Deusa Grega
- Senhora da Sabedoria
- Ártemis – Deusa
Grega - Senhora da Natureza Selvagem
Conhecidas por nós atualmente, mas não devidamente
tratadas por seu título. Mas com o passar do tempo se destinou a humanos devido
à suas jornadas espirituais em busca dos Mistérios Sagrados – também pelo fato
de os Deuses decidiram eleger representantes seus na Terra.
Senhora é aquela que tem o domínio pleno sobre
algo. Originalmente, a expressão Senhor ou Senhora traz a ideia de “mais velho”
ou “mais antigo”. Dominar, por sua vez, traz à tona a expressão “dominus”,
lendo-se aqui “senhor ou senhora com poderes que devem ser
obedecidos pelos demais da casa” (“domus”) ou de um clã. Pode-se
acrescentar ainda ao sentido de Senhor ou Senhora a expressão “Dom”, que também
se refere a um cargo ou título de respeito prévio. Sendo assim, Senhora dentro
do mundo Sagrado, é o título alcançado por alguém que domina plenamente algo,
referindo-se diretamente aos poderes reais e palpáveis deste em relação ao
mundo mágico e espiritual. Afinal, as Senhoras humanas existentes até hoje em
Gaia são exímias dominadoras dos Quatro Elementos.
Este título só é conquistado por pessoas que
jamais, nem em pensamento, tenham se afastado dos Deuses ou do Sagrado. Demoram
muitos milênios para que possa ser alcançado, mas depois de alcançado torna-se
eterno espiritualmente.
Como características básicas e comuns temos:
- Uma Senhora pode ir a qualquer mundo que consiga
chegar.
- Domina os elementos fisicamente.
- Tem “cartas brancas” para a maior parte de seus
desejos e intentos.
- Jamais hesitará em sacrificar algo em prol de sua
causa.
Durante a história de nossa humanidade, três
mulheres alcançaram o título de Senhora:
A primeira foi Cleópatra Thea Filopator (onde
Cleópatra significa “glória do pai”; Thea, “deusa”; e Filopator “amada por seu
pai”) – a última Rainha do Egito. A Senhora do Nilo ou Senhora
do Deserto. Viveu entre 69 a.E.C. e 30 a.E.C. – um ano depois de perder a
guerra (Batalha de Actium ou Accio) e ver o início de vida do grande Império
Romano. Uma grega, filha da Deusa Afrodite, na época com idade espiritual de 6
mil anos.
Hoje, no mundo espiritual, é responsável pelo
treinamento em massa de Bruxas para que voltem a encarnar em Gaia. Algumas das
facilidades no mundo da beleza atual são fruto de suas experiências como
Feiticeira, como os pós que hoje usamos como maquiagem e a depilação feminina.
Também ficou conhecida por seus rituais de banho e por testar poções em
prisioneiros. 30 anos depois de sua morte foi edificada a Igreja Ortodoxa
Copta, uma igreja aparentemente desvinculada dos dogmas da Igreja Cristã, mas
ainda assim monoteísta.
A segunda Senhora de Gaia foi Viviane (significa
“cheia de vida”), a última e mais importante Grã-Sacerdotisa da lendária ilha
de Avalon – na Grã-Bretanha. A Senhora de Avalon ou Senhora do Lago.
Viveu em algum momento do século IV E.C. Uma Fada, filha da Deusa Diana, na
época com idade espiritual de 7 mil anos. Hoje, no mundo espiritual, é de sua
responsabilidade a última etapa de treinamento de Bruxas para que voltem a
encarnar. Se não tivesse sido morta poderia ter chegado ao título de Rainha.
Todo pagão conhece ao menos as habilidades mais básicas de Viviane com os
quatro elementos. A Senhora do Lago tinha a missão de proteger a Espada Sagrada
Excalibur que seria entregue a Artur quando estivesse pronto. Vê-se aqui, que
sua história navega por uma saga “paralela” à dos Úteros. Artur foi criado por
um Druida e seria ele a conduzir os poderes da última Espada Guardiã dos Úteros
Sagrados, ainda de forma física em Gaia, a Espada do Ar. Contudo, Artur quebrou
o juramento feito a Viviane, se convertendo ao Cristianismo quase que por
completo. Assim a última Espada se perdeu e os Quatro poderes Masculinos dos
Elementos foram entregues a Fé que se erguia no solo de Gaia.
Nota-se a tentativa real de harmonizar ou
parametrizar os Sagrados Masculino e Feminino com as duas primeiras Senhoras –
uma muito próxima ao nascimento do último herói Cristo – filho de um Deus,
Posseidon e de uma humana, Maria. E outra na transição do politeísmo para o
monoteísmo. Fica clara a tentativa de harmonia espiritual próximo à
fundamentação da Nova Fé, o resguardo durante a Era de Peixes – desorientada
espiritualmente – até o retorno do Sagrado Feminino com a terceira Senhora.
Inclusive, Roma acabou ficando estrategicamente no meio do caminho entre
Viviane e Cleópatra.
Até o presente momento somente mulheres alcançaram
o título de Senhora, nenhum homem na história humana. E apenas um Ser Masculino
detém o título: Lúcifer, o Senhor do Submundo; que se expressa também como Rex
Nemorensis, o Senhor da Floresta do Lago Nemi (de Diana), outra de suas
faces. O que se liga com a informação histórica e mitológica da relação
entre Lúcifer e Diana. O Lago Nemi ou Lacus Nemorensis (lago da floresta) é uma
formação circular que fica a 30km ao sul de Roma. Acima dele havia o bosque
consagrado a Deusa Diana – a Dama do Lago.
Há outro Título Sagrado também esquecido por nossa
cultura contemporânea – as Rainhas.
Rainha é aquela que comanda, absolutamente soberana
(de “super”, que fica acima dos outros). Do Indo-Europeu “reg”, significando
“guiar, comandar, dirigir”. Rainha também é um título espiritual perpétuo,
designado a seres que conseguiram alcançar poderes mágicos e espirituais
equivalentes aos dos Deuses estando em Gaia. No caso de Deuses o título se
aplica pela absoluta perfeição na conduta e direção de seus poderes no mundo
humano/físico enquanto habitavam este mesmo mundo. Como exemplo:
- Hécate – Rainha das
Bruxas
- Morrigan – Rainha
das Batalhas
A Terceira
Senhora
Acompanhamos
a história do Sagrado por muitos caminhos e, quanto mais olhamos o futuro, mais
vislumbramos o retorno do Antigo. A última Senhora que havíamos presenciado o
registro em Gaia foi A Senhora de Avalon, Viviane. Mas é preciso contar a
história que fez de uma mulher, hoje em Gaia, conquistar o título de “A Senhora
dos Úteros”. Sua presença hoje em Gaia ergue diversas Tradições para o
equilíbrio Sagrado para a Nova Era.
Primeiro
precisamos entender que Senhora, na vida pagã, é um título alcançado por vidas
de trabalho junto aos Deuses, acúmulo de sabedoria, poderes e atributos pela
existência, e desmistificar o fato de que não é possível um ser de tamanha
grandeza estar encarnado e vivendo normalmente entre nós. Sendo assim, uma
mulher que há muitas vidas serviu a uma causa, uma missão sagrada, ao concluir
sua jornada recebeu o título de Senhora. Uma Bruxa que chegou a uma ligação,
interação e mérito com o Sagrado.
A Senhora
dos Úteros marca o retorno concreto aos nossos olhos de tudo o que buscamos,
estudamos e batalhamos como fé, filosofia e crença dentro do Paganismo
mundial. Assistimos a última Senhora de Avalon partir com o fim de um
grande legado. Mas o Povo Antigo retorna e uma nova Senhora traz consigo o
redespertar dos poderes de outrora. Sua missão é espalhar o conhecimento para
que se formem Tradições versadas nas Artes Antigas, capazes de trazer de volta
ao solo de Gaia os Dominadores de Elementos, filhos do Sagrado, que despertaram
intimamente seu poder e manifestam no mundo físico a beleza desta interação. O
ser humano possui em si o pentáculo da criação. Nosso corpo é o Pentagrama
Divino, sendo nossos braços e pernas a ligação com cada elemento. Desta forma,
o Sagrado irá novamente aproximar-se de forma real de nosso mundo. E uma Nova
Era será construída para nossa humanidade. A Era de Aquário é a Era Comum, e
não haverá mais um escolhido para guiar nossos passos, mas sim a multiplicação
das Crianças da Promessa, trazendo ao solo de Gaia o Sagrado de forma
manifesta, real e palpável. É o retorno concreto do Sagrado Feminino e o
reequilíbrio do Sagrado Masculino, assim como a interação entre os Mundos
Ascencionado e Descencionado, pois somente assim é possível o equilíbrio.
Filha de
Lilith, A Senhora dos Úteros percorre Gaia na busca de seus antigos aliados e
espalha aos novos a boa nova. Sua história não é nem de longe um Conto de Fadas
moderno, mas o que sei precisa ser contado.
Voltamos ao
tempo em que nossa humanidade caminhava ao lado dos Deuses, vivia como irmãos
com seres de muitos mundos, e tecia seu futuro na construção e evolução
perfeitamente em equilíbrio.
Gaia ainda
continha partes físicas e primeiras de muitas dádivas e bênçãos Divinas.
Presentes vivos dos Deuses e conhecimentos herdados por quem aqui caminhava ao
lado de seres de consciência extremamente superior. Nesta época recebemos dos
Deuses porções vivas dos quatro elementos para continuarmos nossa jornada para
evolução. Ar, o mundo mental. Água, o mundo emocional. Terra, o mundo material.
E Fogo, o mundo espiritual, eram a ligação maior com a Criação Sagrada em nosso
mundo. Tão logo nossos Ancestrais tiveram acesso à forja, trataram de
reproduzir os Grandes Úteros Geradores de elementos, e assim perpetuaram os
ensinamentos dos Deuses Antigos no mundo físico.
Conta a
história que estes Grandes Úteros da humanidade, quatro Grandes Caldeiras de
Ferro, permaneciam um em cada canto do globo e que era possível a comunicação
entre os povos através da língua do Povo Antigo. Eles eram guardados por
mulheres antigas que zelavam pelos Deuses e que mesmo sem nunca terem conhecido
uma a outra pessoalmente, eram irmãs de caminhada. E unidas espiritualmente,
mantinham contato cotidiano através dos Grandes Úteros, e assim os elementos
geravam o equilíbrio ao Sagrado em nosso solo. Estes Grandes Úteros
geradores eram protegidos por quatro Grandes Guardiões, que mantinham a
dualidade perfeita direcionando o poder gerado pelos Úteros.
Mas a
humanidade cresceu, e em suas caminhadas os homens chegaram à pequena tribo que
guardava o Útero da Terra. Sem que a Irmã da Terra pudesse impedir, uma de suas
ajudantes, no intuito de afastar a cobiça destes homens, colocou a mão no Útero
da Terra e lhes ofereceu joias e ouro para que partissem. Os homens se foram,
mas anos mais tarde voltaram arrasando a pequena tribo, levando consigo o
Grande Útero. A Guardiã da Terra faleceu e iniciou-se em Gaia uma longa e
sangrenta batalha pelos quatro poderes.
Um a um os
Úteros foram roubados, por quem os protegia e por quem buscava os seus grandes
poderes. Conhecemos estas batalhas, mas elas foram pintadas por guerras de
disputa de gênero, credo e poder. Assim, uma a uma, as Guardiãs dos Úteros
desfaleceram e voltaram ao mundo espiritual, mas continuaram a zelar por seus
amigos que em Gaia viviam a Saga que teceria o futuro de nossa humanidade.
Até que
Lilith resolveu iniciar o fim deste grande erro. E por amor à humanidade
decidiu que os elementos do Sagrado Feminino seriam recuperados. Conhecemos
esta parte da história e sabemos bem que o Sagrado Masculino foi direcionado à
Nova Fé que se estabelecia no solo de Gaia pelo poder político e religioso. Os
Guardiões dos Úteros entregaram suas espadas à nova crença e se perderam na
jornada de equilíbrio à dualidade. Os quatro Antigos Guardiões se transformaram
em Gabriel, Rafael, Uriel e Michael e se uniram ao caminho do Patriarcado.
Mas Lilith
comandou o resgate do Sagrado Feminino, e escolheu uma de suas filhas para
guiar a Grande Saga dos Úteros. Esta filha viveu vida após vida para recuperar
os Elementos Sagrados. Sua missão era recuperar não mais os Úteros, mas sim os
elementos que neles haviam sido fisicamente manifestos.
Uma Saga que pertence a muitos, pois verdadeiros exércitos trilharam todos os
cantos de Gaia, ora protegendo os Úteros, ora buscando o seu poder. Uma
história de fé, dedicação e guerras. Uma jornada de vida a uma única causa.
Vida após vida, sempre ao mesmo destino.
Foram
diversas as tentativas até que um a um os Elementos foram por ela recuperados.
A cada Grande Útero vazio, mais perigosa a missão ficava, pois a filha de
Lilith deveria guardá-los em si e somente quando os quatro estivessem juntos
ela poderia encaminhá-los. E a cada vez que falhava ou era descoberta, se
entregava à morte certa, nas mãos daqueles que acreditavam ser possível tirar
os elementos guardados em seu espírito, para devolvê-los aos Úteros.
Conheço a
história final de cada elemento recuperado, pois sirvo A Senhora dos Úteros e
dela ouvi seu legado:
O Útero do
Ar teve seu último paradeiro em uma pequena tribo do deserto, e foi como uma
mulher comum desta tribo que ela cresceu, até que a consciência de sua missão
lhe guiou a se aproximar dos que protegiam a Grande Caldeira. E certo dia ela
frente a frente com o Grande Útero, segurando nas mãos uma pequena pena, ela
pronunciou as palavras que desprenderam o Ar da Caldeira e como um grande sopro
ele lhe preencheu o ser. Obviamente descoberta no mesmo instante, ela foi
torturada até a morte por aqueles que queriam o elemento de volta, até que um
punhal nas mãos de um homem foi a última dor e o fim desta missão. Enfiado
dentro de sua boca até a garganta na última tentativa de recuperar o Ar
Gerador. Assim ela morreu e uma imensa tempestade de areia enterrou completamente
a aldeia.
O Útero da
Terra estava em algum lugar entre Norte da África e a Ásia Menor, e após
algumas vidas ela conseguiu chegar perto o suficiente para comer as sementes
que brotavam em seu interior, pronunciando as palavras dadas por sua Mãe para
que a magia se fizesse. Mas a Filha de Lilith foi capturada na fuga e
aprisionada em uma caverna, onde Bruxos poderosos tentavam resgatar a Terra
Geradora. Presa por correntes de ferro pela perna esquerda, do elemento terra
no ser humano, magias foram feitas para que um demônio comesse sua perna e
assim liberasse o poder da Terra. Foi neste momento da história que Lúcifer
veio ao seu pedido de auxilio, e diante da perna putrificada, onde larvas eram
o alimento do demônio, ela conseguiu libertar-se das correntes quando a perna
partiu, então arrastando-se para fora da caverna pode morrer em liberdade e
levar consigo o Elemento.
O Útero do
Fogo estava entre os povos que geravam a maior de todas as guerras em nosso
mundo. E nascida entre eles, a filha de Lilith pode se aproximar da Grande
Caldeira o suficiente para se jogar dentro deste e, pronunciando as palavras
sagradas, explodiu a caldeira, colocando um fim a todos ao seu redor.
E o Grande
Útero da Água foi certamente o mais roubado. Seu último paradeiro dentro da
Jornada Sagrada de sua existência foi ao lado de Maria Madalena, sua última
Guardiã e Mestre do Sagrado Feminino ao lado do último herói que tivemos. Jesus
foi filho de uma mortal com um Deus, Posseidon, e como outros heróis tentou
restabelecer o equilíbrio sagrado no solo de Gaia. Depois de sua morte, o
Grande Útero já esteve em poder de sua dita Igreja, até que em 13 de outubro de
1307, numa sexta-feira, a execução dos Templários, os últimos Cavaleiros da
Deusa, por ordem do Papa Clemente V, a mando do Rei Filipe IV da França, coloca
um fim às tentativas de preservar o último Grande Útero, o da Água, elemento
feminino e ativo gerador. Desta forma a Grande Caldeira, acabou sendo roubada
por uma Irmandade Masculina que passou a sacrificar mulheres para deter o poder
de seu Útero Sagrado. Somente há poucos séculos a Filha de Lilith, conseguiu se
infiltrar nesta Irmandade de perversão e crueldade do Sagrado, e antes de se
tornar uma das suas vítimas conseguiu engolir as pérolas que brotavam no interior
do Grande Útero, unindo às palavras sagradas o último ato de sua missão. A
filha de Lilith foi torturada cruelmente até seu último suspiro, sendo a água o
mundo emocional, os homens acreditavam que a completa aniquilação de tudo o que
é Sagrado ao Universo Feminino, fosse capaz de novamente liberar o Poder da
Água Geradora. A Filha de Lilith acabou morrendo nas águas de sua
tortura.
Depois
disso, o que restou no solo de Gaia foram caldeiras de ferro, outrora mágicas.
Mas nossos inconscientes tentaram desesperadamente preservá-las e assim
assistimos a multiplicações infinitas de suas réplicas, chegando ao nosso
tempo, feitos de diversos materiais. Alguns sobre a mesa que nos dá a magia do
alimento diário, outros em Templos que buscam a reconexão, mesmo que parte
ainda inconsciente, com a força Sagrada de sua Saga. Fato é que os nossos
Caldeirões são réplicas dos Grandes Úteros da Humanidade, e ainda hoje os
filhos do Sagrado Feminino os perpetuam pelo mundo.
Mas ainda
era preciso concluir a missão, e a filha de Lilith retornou a Gaia. Era preciso
enfrentar magicamente uma última família da Antiga Irmandade Masculina
pervertida pelo poder. Unida a outras mulheres, ela assistiu estes homens
perseguirem suas irmãs e presenciou tragédias que somente ao mundo espiritual
cabe a verdade neste momento. Mas batalhou ao lado de irmãs para que um a um
eles fossem destruídos e seus poderes definitivamente retirados.
Desta forma,
os Grandes Caldeirões Sagrados tornaram-se palpáveis no mundo espiritual,
obrigando aos últimos detentores homens de seus poderes a entregá-los a filha
de Lilith. Ela também enfrentou o demônio da terra de outrora e recuperou cada
gota de poder que ele havia roubado, quando o elemento estava em seu corpo.
Assisti a
filha de Lilith entregar os elementos aos antigos Grandes Úteros e junto a
várias irmãs, chorei ao vê-los novamente respirar no mundo espiritual. Um a um
eles foram novamente se enchendo ao toque desta mulher. Uma verdadeira filha do
Sagrado Feminino, uma leal filha de Lilith. Uma nova Senhora para Gaia.
Hoje os
Grandes Caldeirões do passado estão a salvo no Templo Astral da Senhora dos
Úteros, guardados por suas eternas Guardiãs. Pois são exatamente os mesmos
quatro espíritos antigos da tarefa de outrora a cuidar deles. O Templo abriga
os Mestres do futuro, e leva o conhecimento das Artes Antigas ao que caminham
ao futuro de Gaia.
A Tradição
Imortais da Terra reconhece e serve a esta antiga Saga, a Senhora dos Úteros é
nossa Senhora. Muito mais do que recuperar a força do Sagrado Feminino, muito
mais do que nos ensinar a voltar a tecer o futuro. Muito mais do que despertar
o poder interior de nossa alma. Reconhecemos a filha de Lilith que lutou para
preservar o Útero herdado de sua Mãe por todos nós. Reconhecemos Lilith como a
Deusa do passado, do presente e do futuro para consciência humana.
Wakanda
Layuth Mahtab